Pintura corporal substitui cadáveres em aulas de anatomia
Vantagens do bodypainting, segundo professoras, são movimento, possibilidade de interação e coloração mais adequada da musculatura Demétrio Rocha Pereira demetrio.pereira@zerohora.com.br De costas para uma turma de primeiro semestre, estudantes todos estreantes numa aula desse tipo, a modelo Roselaine Cabral serve de suporte para a obra do pintor Euler de Paula Silva. Nua cintura acima, Roselaine estica os braços, alonga para lá, encolhe para cá, e assim Cinara Garrido, professora de Morfologia Humana, vai apresentando as identidades de cada músculo dorsal, não sem antes confiar aos alunos a chance de arriscar uma resposta certa. Na Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), é com bodypainting que se aprende anatomia. — Pensei que seria menos nítido. Já fiz anatomia com cadáveres em outras disciplinas, quando cursava Biologia, e vi uma diferença gritante — diz o estudante Régis Cunha, reparando que "o cadáver sofre ação de químicos e po...