Cuidado com o salmão que você está comendo
O salmão do mar, ou
selvagem, como é mais conhecido, é um excelente alimento.
Infelizmente o alto consumo
desse peixe levou o mercado a perceber que poderia ter altos lucros com ele.
Surgiu então o salmão de
cativeiro, que nada tem a ver com o salmão selvagem encontrado na América do
Norte, com sua carne naturalmente laranja, que vive em liberdade no oceano e
que na época da reprodução sobe para os rios.
Este é o verdadeiro salmão,
raro, colorido à base de uma dieta composta entre outras coisas de camarão e
krill, um rico nutriente das águas geladas do oceano, e representam
infelizmente apenas 5% de todo o salmão vendido nos Estados Unidos e que chega
ao Brasil em quantidades irrisórias e, por isso, é um peixe caríssimo.
À esquerda, posta de salmão de cativeiro; à direita, de salmão selvagem.
A indústria do Salmão
Mais da metade do consumo
mundial de salmão atualmente tem como origem viveiros produtor do Chile,
Canadá, Estados Unidos e norte da Europa.
Esse salmão não tem as
mesmas qualidades nutricionais do salmão selvagem.
Por outras palavras,
nutrientes como ômega 3, vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio, ferro,
presentes em abundância no salmão selvagem, não passam de traços
insignificantes nos peixes criados em cativeiros e vendidos nos supermercados
por preços tão acessíveis.
É importante saber que o
salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e
fitoplânctons. Assim, ele converte e armazena esse ômega 3 em sua carne.
Já o salmão de cativeiro é
alimentado com ração, que não apresenta nenhum ômega 3 em sua composição.
O peixe de cativeiro tem uma
cor que vai do cinza ao bege claro, talvez no máximo um rosinha pálido.
Ele fica depois com um
laranja vivo graças ao uso de corantes.
A astaxantina e a
cantaxantina, responsáveis pela cor do salmão do mar, são nutrientes naturais
presentes em algas.
No caso do peixe de
cativeiro, os produtores costumam usar astaxantina e cantaxantina sintéticas,
derivadas do petróleo.
A astaxantina e a
cantaxantina sintéticas também é usada na ração de galinhas, dando um tom mais
alaranjado às gemas de algumas marcas de ovos “tipo caipira”.
Em grandes quantidades podem
causar problemas de visão e alergias.
Estudos mais recentes
apontam a astaxantina sintética como tóxica e cancerígena.
Uma informação interessante
é que 100 gramas de salmão com corante equivalem em toxinas há um ano
consumindo enlatados.
Para piorar a situação,
muitas vezes os ambientes onde são criados têm higiene duvidosa, levando os
peixes a receber altas doses de antibióticos e sua alimentação é muito
gordurosa, à base de farinha e azeite de peixe.
Principais diferenças
- Salmão Selvagem:
Custa o dobro, mas suas
principais diferenças estão na qualidade e nos benefícios.
Come crustáceo colorido e,
por isso, a cor rosa suave.
Possui grandes quantidades
de ômega 3.
Sua textura é macia e
aveludada, como todo peixe gordo, e desmancha na boca.
- Salmão de Cativeiro:
Come ração e os corantes
sintéticos dão cor à carne, normalmente bastante alaranjada.
Menor quantidade de gorduras
boas, grande quantidade de gorduras saturadas.
Textura de peixe: normalmente muito macio à mordida.
Fontes:
- Nutricionista Fernanda Machado - https://www.facebook.com/photo.php?fbid=651990494814556&set=a.180973755249568.49229.100000108352205&type=1&theater
- Reportagem no portal NE10/UOL - http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/ciencia-e-vida/noticia/2013/07/15/salmao-consumido-no-brasil-nao-contem-omega-3-afirma-especialista-431055.php
- See more at - http://www.curapelanatureza.com.br/2013/06/cuidado-com-o-salmao-que-voce-esta.html#sthash.RxdQxzew.dpuf
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