Qualidade de Vida e Perspectivas da Enfermagem Gerontológica

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Os objetivos do programa devem estar relacionados ao idoso


A qualidade de vida desde a antiguidade vem sendo discutida e almejada por nossos antepassados. Hoje, a qualidade de vida é discutida amplamente por diversos pesquisadores em diferentes contextos sociais e de saúde. Tem-se o entendimento que a qualidade de vida abrange aspectos quantitativos (objetivos) e qualitativos (subjetivos) do viver humano, sendo diferenciado na visão e nas necessidades de cada pessoa na sociedade atual.

Para algumas pessoas idosas e as demais em processo de envelhecimento ter qualidade de vida é: ser independente; ser capaz de fazer todas as atividades de forma autônoma; prolongar a juventude; ter uma boa aposentadoria; alcançar todos os objetivos e metas; ter saúde; retardar a morte; entre outros. 

Portanto, a qualidade de vida pode ser determinada na sociedade ou em diferentes grupos sociais, seguindo critérios de valores, condutas, ideais, grau de progresso, políticas sociais e econômicas, políticas e programas com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças.

Lawton descreve que a qualidade de vida é multidimensional por ter interação entre as condições quantitativas e qualitativas relacionadas ao indivíduo, à família, aos serviços e políticas da sociedade e o ambiente. A seguir o Modelo de Qualidade de Vida na Velhice de Lawton apud Neri (2005, p. 39)

Diante dessa dificuldade para quantificar a qualidade de vida a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou pesquisadores de 18 países para elaborarem um instrumento que possa avaliar a qualidade de vida transcultural das populações no mundo. Após diversos estudos e testes nos locais dos centros de pesquisa desenvolveu o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) para ser aplicado aos clientes portadores de diversas patologias. 

Atualmente, está sendo adequado o WHOQOL para aplicação nos portadores de HIV/AIDS e, posteriormente, para espiritualidade, religião e crença.

Por sua vez, a qualidade de vida pelo The WHOQOL Group citado por Fleck (2000, p. 34), define a qualidade de vida como a “percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. 

Acredita-se que a produção científica em enfermagem pode cumprir uma finalidade social mais ampla diante das condições de saúde e de vida articuladas com a realidade social.

No Brasil, o grupo de pesquisadores responsáveis pela aplicação do WHOQOL, situa-se em Porto Alegre, sob a coordenação do Professor Marcelo Pio de Almeida Fleck, que mencionou de que serão realizados estudos para adequar o WHOQOL para a qualidade de vida de idosos.

O WHOQOL-100 é um instrumento com 100 questões, sendo distribuídas em seis domínios de acordo com o padrão de resposta de intensidade, capacidade, frequência e avaliação. No entanto, a partir desse instrumento foi gerado do WHOQOL-Bref que é constituído por quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais, e o meio ambiente), tendo 26 questões na sua totalidade (FLECK, 2000). Cabe salientar que o instrumento busca a reflexão avaliativa de natureza subjetiva que está inserida num contexto ambiental, socioeconômico e cultural. Souza e Lautert (2006), afirmam que a qualidade de vida do idoso torna-se necessário investigar correlações, à medida que a população de idosos aumenta no cenário brasileiro.

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http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/25895/qualidade-de-vida-e-perspectivas-da-enfermagem-gerontologica?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=45527895&utm_campaign=top10%20-%20enfermagem%20-%20060&utm_term=t92.yuw.wah12.z.a.f.gdzl.gdw.fm.yug.gdl.j.w.y6l.gbl.f.way.f.wb#ixzz2HVqKLQB4

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