Hospitais veterinários terão que oferecer ambulância, diz conselho

Exigência é para clínicas que façam transporte de animais em estado grave. Resolução também define novas regras para setor de cirurgia veterinária.

Clínicas e hospitais veterinários que tiverem oferta de serviço de transporte de animais em estado grave deverão ter ambulância à disposição para atendimentos de emergência, como atropelamentos, segundo uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), publicada no dia 31 de Janeiro.

As ambulâncias veterinárias poderão ser veículos adaptados, desde que tenham os equipamentos exigidos para cuidar dos bichos - como maca, sistema de aplicação de soro e outros fluidos, sistema de provisão de oxigênio e aparelhos de monitoramento, afirma o conselheiro do CFMV, Marcello Roza. Os veículos deverão ter veterinários a bordo para prestar o atendimento de urgência aos animais.
Situações como ferimentos leves em cães e gatos ou doenças comuns não exigirão o uso da ambulância, de acordo com a resolução. A remoção do animal em casos simples pode ser feita com veículo convencional.

Cirurgias

Pelas novas regras, o conselho passa a exigir também equipamentos específicos para salas cirúrgicas em clínicas e hospitais veterinários, como desfibrilador, bomba de infusão (usada para aplicação de remédios) e outros.
Outra exigência é a divisão do setor cirúrgico em salas, de acordo com a função: uma sala de preparo do animal, outra de higienização hospitalar, outra de lavagem e esterilização dos materiais cirúrgicos, uma sala de operação propriamente dita e uma unidade de recuperação anestésica.
"Onde mais houve alteração é no setor cirúrgico. A resolução visa um melhor atendimento dos animais e uma atualização da resolução anterior, que era de 2000", afirma Roza.

O conselheiro, que também é médico veterinário, ressalta que a nova resolução visa seguir a legislação sanitária no país e também o surgimento de novas tecnologias. "Há um espaço de 180 dias para que os estabelecimentos se adaptem", diz ele.

Segundo o CFMV, a fiscalização do cumprimento das normas será realizada pelos conselhos regionais de medicina veterinária, que podem ser consultados pelos hospitais e clínicas, no caso de dúvidas.

FONTE: O GLOBO


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