BICHINHOS DE ESTIMAÇÃO DIABÉTICOS

FAZ ALGUM TEMPO, COMENTEI AQUI SOBRE OS ANIMAIS DIABÉTICOS. MAS, DEPOIS DE LER O ARTIGO, DO BLOG DO DIABÉTICO SAUDÁVEL, SEGUI AS ORIENTAÇÕES CONTIDAS NELE E POR ISSO RESOLVI POSTAR PARA VOCÊS MEUS AMIGOS.

Leiam com atenção e usem todas as recomendações pois como vocês sabem minha cadelinha Mel é diabética e melhorou muito. Porém, não deixem de consultar o veterinário de seu amiguinho (a).






Somente quem tem um fiel bichinho de estimação em casa é que sabe como ele deixa a nossa vida mais feliz! Mas os cães, gatos e passarinhos também podem desenvolver problemas de saúde. Portanto, não se alarme se seu bichinho de estimação tiver diabetes. Ele vai continuar saudável e feliz, desde que seja tratado adequadamente e com amor.
A população de animais de estimação vem crescendo muito, e muito rapidamente em todo o mundo. Hoje em dia já se tornou difícil você encontrar uma pessoa que não tenha em casa um cãozinho, um gatinho, uma ave ou um peixinho colorido. Além de serem atraentes, eles deixam o ambiente muito mais bonito, aconchegante, descontraído e nos trazem muita energia positiva. É impossível ficar deprimido ou sentir solidão quando se tem um bichinho por perto. Mas esse companheiro de todas as horas, também pode vir a ter diabetes!
Um gato ou um cão com diabetes precisa tomar doses diárias de insulina para sobreviver. E quem tem que fazer isso com uma dose enorme de afeto é você, porque o bichinho normalmente está debilitado, além do que, ele não consegue cuidar de si sem a sua ajuda. O animal exige amor sem limites e muita paciência. Mas, com certeza ele lhe retribuirá todo o cuidado que você terá com ele com muito amor e carinho!




É necessário muita coragem e perseverança até receber o diagnóstico correto de que o animal tem diabetes. Depois tem-se outra batalha, para se conseguir acertar a dosagem correta de insulina. Mas, com a dedicação do dono, o animalzinho pode levar uma vida saudável e feliz, basta querer ajudá-lo!
A grande maioria dos cães e gatos com diabetes é insulino-dependente. Todos os dias deve-se aplicar na região lombar duas doses de insulina, uma pela manhã e outra à noite. Um bicho com diabetes não pode ficar sozinho nunca! Quando o dono precisar viajar, deve-se deixá-lo com alguém de confiança, ou num hotel veterinário de confiança e que saiba lidar com o animal diabético, fazendo as medições de glicemia periodicamente e aplicando a insulina nos horários corretos.
Segundo os médicos veterinários especialistas em diabetes, Dr. Ricardo Duarte, Dra. Denise Simões e Dra. Cristina Fotin, que também é especialista em animais silvestres, os animais de estimação se vêm desenvolvendo diabetes com bastante freqüência. As raças caninas mais predispostas ao diabetes são poodle, cocker, beagle, fox paulistinha, pinscher, rotweiller, schnauzers. Nos gatos, a disfunção tem sido diagnosticada em raças mais populares, como o siamês, por exemplo. Em aves, a maior incidência é em canários.
Observação importantíssima: Se você possui um animal diabético, procure o médico-veterinário, realize os exames solicitados, obedeça à regularidade de retornos e procure seguir à risca as orientações.



O diabetes mellitus, seja tipo I ou tipo II, é uma disfunção bastante complexa com a qual não se pode brincar. Não espere conseguir nesse site (ou em qualquer outro site) as informações necessárias para encarar o diabetes sem auxílio veterinário. Isso simplesmente não é possível. O que você pode e deve fazer é apresentar as informações menos convencionais publicadas aqui (e nas fontes bibliográficas que constam ao fim do post) ao seu veterinário.

Dieta natural para cães e gatos





A dieta caseira especial para cães e gatos diabéticos visa controlar a glicemia (evitando flutuações), manter o peso ideal e reduzir o desgaste sobre o pâncreas. Atente para as seguintes orientações:
- Evite terminantemente alimentos que contenham açúcar (é hiperglicemiante), e também as gorduras – o pâncreas produz uma série de enzimas que participam da quebra da gordura. Ofereça apenas metade do óleo acrescentado à dieta de cães e gatos saudáveis, e nada de carnes gordurosas.
- Alimentos benéficos: vagem (contém substâncias similares à insulina), abóbora e abobrinha (ricos em fibras), brotos de alfafa, salsinha, alho (reduz a glicemia e melhora a digestão); pão de centeio, e iogurte (é alcalinizante e ajuda a contrabalancear a acidez do diabetes).
- Frutas e legumes também são bons alcalinizantes naturais.As frutas podem ser oferecidas diariamente como petisco no lugar de biscoitos (proibidos para diabéticos). A frutose – açúcar das frutas – é até benéfica, atuando de forma similar às fibras, e é permitida na dieta. Apenas evite oferecer frutas junto com as refeições. Prefira servi-las como lanche.
- É importante oferecer ao máximo alimentos crus para animais diabéticos. Assim sendo, carnes, legumes, frutas, ofereça crus. Cozinhe apenas ovos, peixes e cereais e grãos. Comidas cruas são muito mais estimulantes para o pâncreas e reduzem a glicemia.
- Ofereça de duas a três refeições por dia. Veja qual freqüência de alimentação funciona melhor para você e seu pet, levando em consideração também as orientações do médico-veterinário.
- Mantenha a consistência nos horários e no conteúdo a ser oferecido. Sirva as refeições sempre no mesmo horário e não varie o tamanho das porções. Aliás, tome cuidado com variações nos ingredientes, já que com isso podem ocorrer oscilações glicêmicas, o que não é bom. A regularidade é a chave para o sucesso. A dieta indicada para diabéticos possui alto teor de fibras (15%), carboidratos complexos como vegetais, cereais e batatas (55%), nada de açúcares simples, pouca gordura (20%) e quantidade moderada de proteína (15% a 30%).
- Fibras extras podem ser adicionadas à dieta. Elas absorvem água, reduzem a passagem do alimento pelo estômago (promovendo a sensação de saciedade) e aumentam a velocidade do alimento no intestino, o que reduz a absorção de glicose. Boas opções incluem: metamucil (psyllium husks) sem açúcar, abóbora, abobrinha e bran (farelo de trigo).
- Se o cão ou gato já está magro ou caquético em função do diabetes descompensado, não ofereça uma dieta rica em fibras ou ele continuará a perder peso. Cães ou gatos magros devem primeiro chegar ao peso ideal comendo uma dieta normal de manutenção com baixa quantidade de fibras.
Chegando ao peso ideal, aí sim entre com a dieta para diabéticos.
- Em caso de constipação, ofereça abóbora e/ou um pouquinho de fígado cru para amolecer as fezes.


A importância dos exercícios físicos para o animal diabético






Além de se alimentar com uma dieta especial, seu cão ou gato precisa se exercitar. O exercício físico promove perda de peso e elimina a resistência à insulina induzida pela obesidade. Também tem efeito hipoglicemiante, já que aumenta o transporte da insulina ao aumentar o fluxo sangüíneo e linfático. De preferência, exercite o animal sempre no mesmo horário. E leve a sério.
Exercícios esporádicos ou árduos demais podem levar à hipoglicemia grave. Exercícios regulares e moderados ajudam a controlar melhor a diabetes.

Fontes:
- Revista “De Bem com a Vida”, da Roche Diagnóstica
- Blog: http://www.maedecachorro.com.br/2011/05/meu-cao-e-diabetico-e-agora.html

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